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Crônica anacrônica: de um País

A "história", que não aprendestes nos Bancos Escolares.

Neste relato sucinto (crônica), apresento aos leitores episódios não contados nos nossos livros didáticos, mais especificamente no contexto da independência do Brasil. No entanto, ao mesmo tempo, são contraditos por renomados historiadores e pesquisadores.

A independência por ter sido conduzida, como na maioria das vezes, históricas, pela elite dominante da época não resultou em mudanças estruturais expressivas nos âmbitos político, econômico e social.

Segundo o escritor e jornalista Laurentino Gomes, registros da história do Brasil mostram que Dom Pedro estava montado em um animal de carga, provavelmente uma mula (besta baia gadeada), e não em um cavalo. Além disso, ele sofria terríveis dores intestinais no dia da independência. Na época, quem o acompanhava eram fazendeiros e pessoas comuns do Vale do Paraíba (São Paulo). Isso porque os dragões da Independência, que aparecem na tela em "O Grito do Ipiranga" de Pedro Américo (1888), não existiram na época. (Vejam aí! a figura do marketing retroagindo ao tempo).

Dom Pedro foi deixado no Brasil como príncipe regente. Em quadros e livros de história, ele costuma ser retratado como um herói, libertador às margens do Rio Ipiranga. A mitologia por trás do processo de independência foi importante para legitimar a identidade nacional brasileira. Ao longo do século XIX, principalmente, havia a preocupação de elevar o Brasil em comparação às repúblicas vizinhas.

Estes relatos são plausíveis em qualquer época, situação geográfica, sociológica etc. visto que estamos às portas de eleições majoritárias e legislativas que, em um futuro muitos desses que pedem o seu voto vão querer, quem sabe, entrar na "Istória", do nosso país como os heróis quando são, na quem sabe, entrar na " Istória", do nosso país como os heróis quando são, na maioria das vezes, verdadeiros "paladinos da moralidade". Existem claro, muitas outras incoerências que nos são contadas nas "istorias do Brasil" e do mundo como todo, mas com certeza serão objetos de outras analises, crônicas e artigos. Afinal, como sempre lhes digo na maioria das vezes ou na sua totalidade quem faz a "istoria" é quem vence a guerra.

João Bosco, articulista, mestre em gestão pública, analista político, matemático...


Em breve The New York time

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