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Artigo: O NEOCOLONIALISMO

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Para que possamos, entender quaisquer tema abordado a fundo, como analista, é de se fazer, primeiramente uma retrospectiva histórica, para que o caríssimo leitor, possa entender melhor o mesmo e didaticamente explicá-lo, para que os mesmos, tenham uma noção mais real, sem factismo, mas precisa.  

Pois bem; vamos aos fatos: observem, observem... Desde os primórdios nós como criaturas humanas, sempre fomos subjugados, alienados, condicionados e por que não dizer domesticados e mais atualmente robotizados ao sistema, seja ele, político, mercadológico, religioso, com intuito simplesmente de servir como massa de manobra a uma classe dominante que quer, perpetuar-se no poder, isto se explica, desde a mais longínqua comunidade do mundo, como a do polo norte até as mais poderosas nações do planeta.  

Dá-se o nome de Neocolonialismo ao processo de dominação política, econômica, pelas potências capitalistas ou ex-colônias ocidentais, no final do século XIX, e ao longo do século XX de regiões ou nações da África e da Ásia, e, porque não dizer da América do Sul, é um processo de colonização destes países Europeus, Asiáticos e E. U. A, financiados por grandes empresas, a fim de explorar matérias-primas e de obter um grande mercado consumidor e mão de obra barata ( Escrava).  

Um dos pontos de maior destaque para a partilha da África realizada na conferência de Berlim (15 de novembro de 1884 e 26 de fevereiro de 1885, participaram desta conferência 14 países ), quando literalmente dividiram o território africano, tendo com único critério a busca por lucros.  

Os E. U. A empreenderam também nessa corrida neocolonial estando presentes no Japão.  

È possível dizer que o NeoColonialismo é contemplado pelos ideais do imperialismo no que se refere as questões territoriais, mas no imperialismo, às sociais. Questões territoriais, sociais e econômicas estão muito atreladas as justificativas ideológicas.  

Os países Europeus colonizadores foram a Alemanha, Bélgica, França, Inglaterra, Itália e Holanda, assim os mesmos aumentaram exorbitantemente suas produções e isso gerou novas necessidades.  

Os países passaram a precisar de mais matéria-prima, bem como de mais gente para consumir tamanha produção, ou seja, mais mercado consumidor, garantir mais mão de obra barata, sobretudo onde a classe trabalhadora ainda não estava tão organizada a ponto de não haver greves, sindicatos, imposições de direitos como já acontecia na Europa.  

As empresas, (Burguesia Industrial), aliadas a banqueiros – e com o apoio do Estado foram os maiores investidores da efetivação das colonizações europeias, pois buscavam mercado consumidor, inclusive investiram em transporte vide Volkswagen Brasil - e comunicação nas colônias para facilitar o escoamento.  

Os colonizadores, tinham e tem alianças com as elites locais para alcançarem os interesses de ambas as partes das classes dominantes e foi feito usos da força militar que infligiu diversas violências nos povos locais.  

A África foi o território que mais sofreu as consequências deste processo, pois, foi toda repartida entre os exploradores. Ao se observar o mapa do continente, percebe-se fronteiras retilíneas, todas às vezes que se vê fronteiras demarcadas dessa forma, quer dizer que elas foram traçadas de maneira artificial, como se tivesse passado uma régua para dividi-la, com diversas etnias e culturas diferentes desrespeitando-se completamente. As forças Bélicas Europeia, também foi utilizada para a rebelião dos explorados, sobretudo, e colonizados fossem contidas. No entanto, talvez um dos maiores prejuízos que os Europeus deram aos africanos, além da retirada de suas riquezas naturais, tenha sido a ideológica.  

Para se entender melhor o termo Neocolonialismo, tem um clássico do Psíquiatra e Intelectual, do norte africano, Frantz Fanon ,nascido na Martinica, sob colonização francesa, onde o mesmo aborda que, “ Se o Neocolonialismo” é violência pura a resposta é igualmente”, apesar de discordá-lo, pois sou um defensor da não violência, que tem origem no termo Sânscrito, Ahimsa, que prega a  ação não violenta e não cooperação, com qualquer forma de humilhação., como pregavam GandhI, Martin L. King e Mandela.  

No Brasil o contexto do Neocolonialismo, sofreu uma consequência benéfica, pois, com a obsessão por novos mercados consumidores aumentou a pressão Européia, principalmente inglesa, pela abolição da escravatura, liberando-os para tornarem-se possíveis consumidores, mas também e principalmente mão de obra barata.  

A industrialização brasileira ainda dava seus primeiros passos no século XIX e só foi se desenvolver mesmo a partir de 1930, até então, o país passava pelo ciclo do café importante energético para abastecer trabalhadores europeus nas fábricas para aguentarem horas seguidas de trabalho e desenvolvia suas primeiras ferrovias.  

Evidentemente, que, infelizmente o Neocolonialismo está e estará, presente no cotidiano da nossa sociedade, alienando-nos, seja no campo tecnológico, educacional, econômico, político, religioso, midiático etc. 

JOÃO BOSCO – BOSKINHO BRAZIL  

 Matemático, Articulista, Analista Político, Ambientalista, Analista Judiciário...

De algum local do Universo, para o Blog Portal de Jaguarary - Realese - The New York Times

Feliz Natal a todos, 

Merry Christmas!

Paz e Luz!!!!! 

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