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DNIT retoma operação da eclusa de Sobradinho

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) retomou as atividades na eclusa de Sobradinho, localizada no rio São Francisco, no estado da Bahia. Após dois anos e cinco meses com as atividades paralisadas, os serviços de transposição foram reativados depois da execução dos trabalhos de manutenção, garantindo a operação do sistema. Com a eclusa apta para a realização de novas transposições de embarcações, a população pode contar com a conexão hidroviária entre as cidades de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE) pelo rio São Francisco. 

Para realizar a transposição nesta quinta-feira (25), a Autarquia contou com o apoio e acompanhamento da Capitania Fluvial de Juazeiro, autoridade marítima com jurisdição sobre a eclusa de Sobradinho. 

Em 2020, o DNIT contratou empresa especializada para a realização de serviços de diagnóstico das instalações e sistemas da Eclusa de Sobradinho. Com o avanço dos trabalhos de inspeções, as equipes atuaram com a manutenção de equipamentos mecânicos, elétricos e hidráulicos (comportas de enchimento e esvaziamento, sistema da iluminação, poços de drenagem e esgotamento, portas da eclusa (busco e vagão), guindaste e ponte basculante, subestação elétrica, circuito fechado de televisão (CCTV) e nas estruturas civis). 


O rio São Francisco ocupa um lugar de destaque no transporte aquaviário nacional. A Eclusa de Sobradinho foi construída em 1979 e é constituída por uma câmara de eclusagem de 120 metros de comprimento, 17 metros de largura e 2,5 metros de calado, o que possibilita às embarcações vencerem o vão de 32,5 metros, equivalente a um prédio de 10 andares, e, assim, transporem a barragem da Usina Hidrelétrica. 

PROECLUSAS - O retorno das operações na Eclusa de Sobradinho faz parte das ações executadas pelo PROECLUSAS (Programa Nacional de Recuperação, Operação, Manutenção e Gestão de Eclusas) executado pelo DNIT. Com isso, a Diretoria de Infraestrutura Aquaviária definiu e programou uma série de ações e medidas técnicas, gerenciais e administrativas para promover a melhoria na gestão das eclusas e barragens a cargo do DNIT. 

Hoje, existem oito eclusas sob a responsabilidade da Autarquia. Dessas, quatro ficam no Rio Grande do Sul (de Fandango, de Amarópolis, de Dom Marco e de Bom Retiro do Sul), duas em São Paulo (Três Irmãos e Jupiá), uma no Pará (Tucuruí), e uma na Bahia (Sobradinho). 

Como funciona uma eclusa? 

As eclusas são obras de engenharia que permitem que as embarcações subam ou desçam rios em locais onde há desníveis (barragens, quedas de água ou corredeiras). O sistema funciona como elevadores para embarcações onde duas portas separam os dois níveis do curso d'água. 

Para vencer o desnível, no sentido jusante (parte baixa) para montante (parte alta), a embarcação entra pela porta de jusante da eclusa.


Uma vez no interior da câmara, a porta e a comporta da parte baixa são fechadas e a comporta da parte alta é aberta, permitindo, então, que a câmara de eclusagem comece a encher e elevar a embarcação até o ponto de equalização com o nível d’água a montante.


Uma vez equalizados os níveis, a porta de montante é aberta e a embarcação segue o seu curso normalmente.


No sentido inverso de navegação, ou seja da parte alta para parte baixa, a operação das portas e comportas da eclusa são invertidas, permitindo à embarcação descer o desnível. 

Coordenação – Geral de Comunicação Social – DNIT

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