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Famílias da Reforma Agrária conhecem modelos de agroindústrias de beneficiamento


Famílias assentadas, beneficiadas no projeto para implantação de 50 agroindústrias em Assentamentos de Reforma Agrária, conheceram experiências exitosas de beneficiamento de cacau, leite, mel, frutas e mandioca, dos municípios de Feira de Santana, Ilhéus, Maracás, Manoel Vitorino, Tancredo Neves, Tucano e Várzea Nova.

Durante as visitas, os assentados puderam conhecer todo o processo de agroindustrialização e seus desafios, desde a implantação, passando pelas regulamentações, normatizações, gestão do processo, funcionamento, até sua estabilização e acesso a mercados.

As visitas integram a segunda etapa da execução do projeto, estimado em R$1,5 milhão, que beneficiará assentados de reforma agrária em 15 Territórios de Identidade do Estado, desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e gerenciada pela Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA), em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).

Renata Rossi, coordenadora executiva da CDA, destaca que esta etapa do projeto é fundamental para ampliar os conhecimentos das famílias assentadas. "Com a troca de experiências são ampliadas as possibilidades de aprendizagem, não apenas pelo contato com novas técnicas de produção, mas também pela percepção de que o trabalho coletivo pode oferecer melhores resultados".

Rogério Erns, técnico responsável pelas visitas, explica que na prática, as famílias compreenderam como se gerencia uma agroindústria. "Elas puderam conhecer de que forma a agroindústria vai se transformar num benefício para os assentados gerando renda e emprego. Essas visitas trazem para os assentados a realidade do processo de agroindustrialização, reconhecendo a planta industrial, o espaço da indústria, equipamento e o fluxo de processo. Como é que a gente transforma a matéria prima de um assentamento em um produto comercial".

Maria Santos, representante dos assentamentos Paulo Cunha, Maju e Margarida Alves, relata sua experiência. "Conhecemos a agroindústria na Matinha, no município de Feira de Santana. De fato, é muito importante e interessante para nós que vamos construir a agroindústria na nossa região. Conhecemos as potencialidades, o que vai nos fortalecer quando for implantada a nossa, ao mesmo tempo que, identificamos quais foram os pontos fracos”.

O projeto é desenvolvido em parceria com movimentos sociais a exemplo dos movimentos dos Trabalhadores Sem Terra (MST), dos Assentados, Acampados (CETA), de Luta pela Terra (MLT), dos Pequenos Agricultores (MPA), Frente dos Trabalhadores Livres (FTL), Polo de Unidade Camponesa (PUC), Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura (Fetag), Fundação de Apoio à Agricultura Familiar do Semiárido da Bahia (Fatres),Teia dos Povos e Pastoral Rural.

Assessoria de Comunicação

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