Capacitação de novos técnicos inicia em clima de acolhimento
“Certamente vocês vieram para somar, para agregar força ao desenvolvimento de nossas ações junto aos agricultores familiares quilombolas, tão necessitados do apoio da EBDA”, disse Ailton Cezar Gonçalves de Almeida, gerente regional da EBDA de Senhor do Bonfim.
Os profissionais foram acolhidos com as boas vindas dadas por Marina Acácio, assistente social e componente da coordenação do Projeto “Ater, Rumo à Sustentabilidade de Comunidades Quilombolas no Território de Identidade do Piemonte Norte do Itapicuru. Acácio apresentou um vídeo motivacional e provocou uma discussão sobre as diversidades e a realidade do trabalho em equipe. Segundo Marina “é necessário ter um equilíbrio e conjugar esforços para que se possam alcançar objetivos em comum. Na caminhada a liderança muda de acordo com as necessidades, para que se possa viver uma constante troca de saberes e de consequente aprendizado”.
Jorge Antonio, técnico agrícola recém-contratado, afirmou que é necessário ter empenho e respeito para que os objetivos comuns possam ser alcançados. “Além do respeito profissional pelos colegas, é preciso que exista o respeito pelo produtor e suas habilidades pessoais e, acima de tudo, se faz necessário empenhar-se constantemente na busca pelo objetivo comum que é o trabalho e o auxilio as comunidades quilombolas,”declarou o técnico.
Capacitando o batalhão de frente
De acordo com Everaldo dos Anjos Reis, agrônomo da EBDA e um dos coordenadores do Projeto no Estado, esta equipe de colaboradores é o batalhão de frente da parceria entre os governos Federal e Estadual, são as pessoas que vão a campo, buscam e lapidam a informação, além de aplicar o conhecimento técnico necessário para a melhoria das condições de vida dos agricultores familiares. “O trabalho é intenso, este é um Projeto que pretende atender famílias que possuem no máximo R$70 de renda per capita mensal” afirmou Everaldo.
Os técnicos de diversas áreas foram convocados para trabalhar com as comunidades quilombolas de Alagadiço de Lage dos Negros, Lage dos Negros, Lage de Cima I e II, Mulugu, Casa dos Ferreira, Casa dos Marinos, Casa dos Amaros, Gameleira do Dida, São Tomé, Lagoa Branca, Patos I, II e III, Barrocas, Sangradouro I e II, Saquinho, Pedra, Poço da Pedra, Bebedouro, Paqui, Rancho do Padre, Buraco e Borges.
A proposta “ATER, Rumo à Sustentabilidade de Comunidades Quilombolas no Território de Identidade do Piemonte Norte do Itapicuru”, tem como objetivo gerar sustentabilidade às comunidades quilombolas que vivem em estado de vulnerabilidade social, na região de Campo Formoso.
Um pouco da EBDA
Na segunda parte do encontro, foram abordadas as normativas técnicas que regem o trabalho na EBDA. Horário de trabalho, listas de frequência, comprovação de diárias e relatórios de desenvolvimento do trabalho. “É importante respeitar as obrigações e trabalhar com seriedade, precisamos apresentar bons frutos que são o espelho do nosso profissionalismo,” afirmou José Herculano Ribeiro, subgerente da EBDA de Senhor do Bonfim.
Durante a semana serão abordadas outras temáticas tangentes ao trabalho direto com as comunidades quilombolas, questões geográficas, sociais e de relacionamento, assim como, às normativas da EBDA. O projeto tem a previsão de durar até janeiro de 2014 para que possa atender de maneira plena a seus objetivos.
Até o presente momento, 1150 famílias já foram beneficiadas com o Programa, destas, 260 já receberam a primeira parte do crédito de fomento, no valor de R$1.000 reais, que deve ser aplicado em projetos produtivos para melhorar a qualidade de vida dos quilombolas. Os técnicos também pretendem acolher e cadastrar 1490 famílias até o final de 2013.
Fonte: Assimp/EBDA
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