Atualizado: Vereador de Jaguarari e outros cinco suspeitos são presos na Operação “Anátema: Fase 2” na Bahia e Minas Gerais
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| Foto: Divulgação/PCBA |
Um vereador de 48 anos do município de Jaguarari e outros cinco suspeitos de integrar organização criminosa foram presos na quinta-feira (04/12), durante a fase 2 da "Operação Anátema". Conforme a Polícia Civil da Bahia, mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela Vara dos Feitos Relativos a Delitos de Organização Criminosa de Salvador, foram cumpridos em cidades da Bahia, Paraná, Minas Gerais e Santa Catarina.
Ainda segundo a PCBA, até o momento, seis prisões foram efetuadas: em Santo Estêvão, Feira de Santana, Jaguarari e no estado de Minas Gerais. A operação segue em andamento para o cumprimento das ordens judiciais restantes, com novas informações a serem divulgadas conforme evolução das diligências e autorização judicial.
Em Jaguarari, a ação ocorreu no início da tarde, quando agentes da 1ª Delegacia Territorial de Senhor do Bonfim, com o suporte do Grupo de Apoio Tático e Técnico à Investigação (GATTI/Centro-Norte), cumpriram a ordem judicial contra o vereador do Partido Socialista Brasileiro (PSB), que foi conduzido ao Complexo Policial e após exames no DPT, segue preso à disposição da Justiça.
De acordo com o diretor do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DRACO), delegado Fábio Lordello, a deflagração desta fase precisou ser antecipada após o vazamento de informações sigilosas em veículos de imprensa baianos, o que comprometeu as medidas planejadas. “O vazamento de dados protegidos por sigilo judicial constitui grave afronta à investigação. Serão adotadas as providências cabíveis para rigorosa apuração da origem desse ilícito, incluindo a instauração de procedimento específico para responsabilização de todos os envolvidos”, afirmou.
A Operação “Anátema: Fase 2” é a continuidade da etapa iniciada em setembro deste ano, quando sete integrantes da organização criminosa liderada por Fábio Souza Santos, conhecido como “Geleia”, foram presos. Foragido do sistema prisional desde 2023, o líder comandava um núcleo que movimentou mais de R$ 4 bilhões em cinco anos, sobretudo por meio do tráfico de drogas. O aprofundamento das análises financeiras, telemáticas e patrimoniais fundamentou o avanço da investigação.
A ação desta quinta-feira contou com atuação integrada entre o DRACO, unidades do Departamento de Polícia do Interior (DEPIN) de Juazeiro, Senhor do Bonfim e Feira de Santana, e as Polícias Civis de Minas Gerais (PCMG), Paraná (PCPR) e Santa Catarina (PCSC).
Portal Jaguarari, com informações da PCBA










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