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Artigo: A Taxação Trump - Quais os reais interesses americanos

Imagem: internet 
As medidas do Governo dos Estados Unidos, de impor sanções, vide tarifaço aos “parceiros” comerciais, anunciadas recentemente, representa, uma tentativa da “maior potência” do planeta de retomar a posição que já teve, desde a sua independência, além de combater os defícits comerciais de bens que somam cerca de US$ 1 trilhão ao ano.

Diante de tantos acontecimentos recentes, já dizia a escritora Bielorrussa, Svetiana Alexienvich, após o colapso da antiga União Soviética URSS – “O MUNDO NUNCA SERÁ MAIS O MESMO, se perguntarem-me como analista, o que acontecerá do ponto de vista, econômico, e político, no próximo ano responder-lhes-ei, parafraseando Sócrates: Só sei que nada sei.

A nossa análise aqui, sobremaneira, e como sempre imparcial e que existe na própria concepção do ato, motivações multifatoriais, entre os quais: Os grandes interesses econômicos mundiais, o mercado internacional, vide acirramento com a China, os Big teches, (Empresas de tecnologia gigantescas, com elevado valor de mercado e grande influência em diversos setores da economia e sociedade global ), os Brics, (Um grupo de países emergentes), e fundamentalmente a questão política. Segundo vários especialistas, e modestamente, concordo, o tarifaço representa um choque brutal na economia mundial e mais especificamente no Brasil, desde os anos 30, quando houve a Grande Depressão, a mais longa e grave crise econômica da história moderna, iniciando-se nos EUA, a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, conhecida como «Quinta-Feira Negra». 

Neste cenário que Trump e a extrema direita brasileira tentaram engajar-se, e que até certo ponto foi referenciado na opinião pública, houve uma vitória, digamos parcial. Eu sempre lhes digo, o Marketing mal elaborado, pode levar a ter um efeito devastador contra seu criador e suas criaturas, segundo o cientista político Paulo N Ramirez, professor da FESPSP, Lula sai uma figura mais forte, como as próprias pesquisam demonstram, visto que tentou um dialogo com os EUA, que não houve porque os americanos não quis, e porque não admitiu intervir no judiciário, a família Bolsonaro saiu como grande derrotada, pois agiu contra os interesse nacionais. 

Nesta semana A The Economist, (uma publicação de renome internacional, que oferece uma visão abrangente do futuro econômico global, destaca: What Brazil can teach América - O que o Brasil pode ensinar à América, em tradução livre. A "The Economist" ressalta não apenas as ações contra o Brasil em apoio a Bolsonaro, como a imposição de tarifas de 50% sobre produtos nacionais e a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, mas também a tentativa de intervenção no Fed e as ameaças a cidades sob controle de adversários democratas 

Recapitulando um pouco a História, para procurarmos entender o mundo atual, George Orwell, em seu magnífico livro 1984, em que abordava e defendia a liberdade de expressão, de pensamento e a importância da luta contra os totalitários, no qual hoje foi coptado por regimes despóticos e pela indústria cultura, temos como exemplo: em El Salvador, Navib, Orban, na Hungraa e Meloni na Itália aqui ao lado na argentina Milei. 

Para Marília M. Oliveira prof. Da UNESP, a real motivação para a imposição das tarifas, entretanto, tem relação com os interesses dos Big techs, já relatado acima, que estão alinhadas com  presidente dos EUA, desde o dia da sua posse, o mesmo, percebeu, que neste jogo global, que ele vinha fazendo com os outros países, ele poderia acertar o Brasil, de uma maneira contundente, usando como bode expiatório a família Bolsonaro, que pede há algum tempo pressão sobre o Brasil, para livrar o patriarca da família, dos processos que ele possui na vara penal aqui no país.                  

A perspectiva é que dificilmente Trump, recuará integralmente na tarifa de 50% aos produtos brasileiros, embora exista a possibilidade de ele diminuir este valor em alguns setores de interesse dos EUA. A situação do Agronegócio pode ser mais simples de ser contornada, visto que existe a possibilidade de encontrar outros compradores para as commodities produzidos no Brasil

Já as empresas de aviação ou empresas de tecnologia que produzem hardwares, que também tem clientes norte-americanos, deverão ser mais afetadas. Esse é um setor de maior valor agregado em que é mais difícil você conseguir, via diplomacia do comércio internacional, encontrar de maneira mais rápida novos consumidores.

  João Bosko – Boskinho Brazil – Analista - articulista, mestre...

       “Minha inspiração são os homens e mulheres que emergiram em volta do globo e que escolheram o mundo como palco de suas operações, que lutam por condições socieconômicas, que não são úteis ao avanço da humanidade. Homens e mulheres que lutam pela supressão de nossas vozes, contra as doenças, falta de instrução, ignorância, alguns deles, são conhecidos outros não”

Nélson Mandela - Faço das suas palavras às minhas.

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dsd