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Artigo - Paradoxos Eleitorais: Por quem os sinos dobram, 3.


A eleição na Bahia e no nordeste, como  todo, assemelha-se, em alguns aspectos, com a que houve em 1950, mas irei deter-me, particularmente em um, mostrando-os, uma verossimilhança.

Juracy Magalhães x Regis Pacheco, e Jerônimo Rodrigues  x A.C.M neto, na época, Juracy chegou a liderar o pleito com 63% das intenções de votos, perdeu por um fato, o mesmo que estamos vivenciando nos dias atuais: a força  de uma liderança popular.

Getúlio na reta final, decidiu apoiar Regis Pacheco, Vargas exercia um verdadeiro fascínio, principalmente sobre as massas, os excluídos, as classes sociais menos favorecidas. Resultado, Regis Pacheco venceu as eleições, Juracy, tempo depois revelou: quando Vargas pronunciou -se contra mim, derrotou-me, ele ainda era o "Rei" disse Juracy em Depoimento.

Amigos, é o que estamos, presenciando atualmente,  como se diz no Marketing, o tal fenômeno eleitoral, o efeito "LULA", senão vejamos: O mesmo fez o Petista, Elmano , sair do terceiro lugar, para ser governador do Ceará, no Piauí, Lula tirou Rafael Fontes do segundo lugar e o levou a vencer no 1° turno.

Por aqui na Bahia, mesmo sem criticar Neto, por razões obvias, mais uma vez, Lula foi capaz de impulsionar, a candidatura de um ilustre desconhecido, Jerônimo Rodrigues e que por pouco não o levou a vitória, ainda no 1° turno.

"Milagres da Natureza" ? Não, claro que não ! É a força de uma liderança popular, carismática, que literalmente, fala a linguagem do povo e que de tempos em tempos, brotam neste solo fértil brasileiro.

Quaisquer semelhanças, não serás, meras coincidências.

João Bosko

Boskinho Brazil

Cientista Político, articulista 

Matemático

Analista judiciario

Ambientalista 

Mestre em Gestão pública 

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