Baralho do Crime auxilia na localização de criminosos há 8 anos na Bahia
O Disque-Denúncia é um dos canais de comunicação utilizados pela Secretaria da Segurança Pública, que há 13 anos ajuda a localizar criminosos e desaparecidos em toda Bahia, através dos números (71) 3235-0000, para ligações de Salvador, e 181, para chamadas do interior do estado. Há oito anos, o recurso recebeu o reforço do Baralho do Crime, ferramenta que mostra, em ilustrações de cartas de baralho, os bandidos mais procurados do estado. Desde o lançamento, o baralho já auxiliou na captura de 123 pessoas e localizou outros 44, que em confronto com as polícias Militar e Civil não resistiram e morreram. Com todas as atualizações, acumula 227 substituições de cartas.
“Os principais requisitos para um criminoso entrar no Baralho do Crime é a qualificação, geralmente são autores de crimes hediondos, aqueles que têm maior gravidade, a exemplo de homicídio, tráfico de drogas, latrocínio, entre outros”, disse o coordenador do Disque-Denúncia, Luís Melo.
Para que um criminoso tenha o rosto estampado no Baralho do Crime é preciso que haja solicitação das delegacias. “O delegado titular da área de atuação do procurado manda a qualificação com foto atual e o mandado de prisão. Daí consultamos o sistema prisional e também o sistema de identificação Pedro Mello do Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde confirmamos as informações pessoais como foto e nome, para que não haja erro. Temos todo o cuidado para não divulgar uma carta com a pessoa errada”, afirmou o coordenador.
Nesses oito anos de atuação, a ferramenta que já passou por muitas atualizações, viveu momentos inusitados, como quando uma carta entrou no Baralho, foi identificado e preso, e logo depois retornou à ferramenta por cometer o mesmo crime.
“Joebson Rocha Cruz, conhecido como ‘Panela’, foi adicionado no dia 10 de agosto de 2017, ocupando a carta 9 de Copa e preso em 18 de setembro do mesmo ano, por homicídio qualificado. Poucos meses depois, recebeu relaxamento de prisão e voltou a cometer o mesmo crime, retornando ao Baralho em nove de abril de 2018, desta vez, ocupando a carta 10 de espadas. Hoje, continua procurado”, contou.
Para o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado José Bezerra, o Baralho do Crime é uma ferramenta essencial para desvendar os casos. “Temos uma parceria grande desde a implantação. As informações obtidas vem nos auxiliando em vários aspectos da investigação criminal, desde encontrar pessoas desaparecidas e promover o reencontro às suas famílias, até encontrar criminosos perigosos”, ressaltou o delegado.
Também falou sobre a importância da ajuda da população. “Se não fossem as informações repassadas pela sociedade através da ferramenta não chegaríamos em alguns foragidos. São dicas relevantes de quem pode ter sido o autor do crime ou de onde o bandido está escondido. O DHPP tem diminuído seu tempo resposta através dessas denúncias, levando no máximo 30 minutos para checar as informações”, afirmou.
Foto: Vitor Barreto
Assessoria de Comunicação
Secretaria da Segurança Pública da Bahia
“Os principais requisitos para um criminoso entrar no Baralho do Crime é a qualificação, geralmente são autores de crimes hediondos, aqueles que têm maior gravidade, a exemplo de homicídio, tráfico de drogas, latrocínio, entre outros”, disse o coordenador do Disque-Denúncia, Luís Melo.
Para que um criminoso tenha o rosto estampado no Baralho do Crime é preciso que haja solicitação das delegacias. “O delegado titular da área de atuação do procurado manda a qualificação com foto atual e o mandado de prisão. Daí consultamos o sistema prisional e também o sistema de identificação Pedro Mello do Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde confirmamos as informações pessoais como foto e nome, para que não haja erro. Temos todo o cuidado para não divulgar uma carta com a pessoa errada”, afirmou o coordenador.
Nesses oito anos de atuação, a ferramenta que já passou por muitas atualizações, viveu momentos inusitados, como quando uma carta entrou no Baralho, foi identificado e preso, e logo depois retornou à ferramenta por cometer o mesmo crime.
“Joebson Rocha Cruz, conhecido como ‘Panela’, foi adicionado no dia 10 de agosto de 2017, ocupando a carta 9 de Copa e preso em 18 de setembro do mesmo ano, por homicídio qualificado. Poucos meses depois, recebeu relaxamento de prisão e voltou a cometer o mesmo crime, retornando ao Baralho em nove de abril de 2018, desta vez, ocupando a carta 10 de espadas. Hoje, continua procurado”, contou.
Para o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado José Bezerra, o Baralho do Crime é uma ferramenta essencial para desvendar os casos. “Temos uma parceria grande desde a implantação. As informações obtidas vem nos auxiliando em vários aspectos da investigação criminal, desde encontrar pessoas desaparecidas e promover o reencontro às suas famílias, até encontrar criminosos perigosos”, ressaltou o delegado.
Também falou sobre a importância da ajuda da população. “Se não fossem as informações repassadas pela sociedade através da ferramenta não chegaríamos em alguns foragidos. São dicas relevantes de quem pode ter sido o autor do crime ou de onde o bandido está escondido. O DHPP tem diminuído seu tempo resposta através dessas denúncias, levando no máximo 30 minutos para checar as informações”, afirmou.
Foto: Vitor Barreto
Assessoria de Comunicação
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