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Encontro na Bahia reuniu atacadistas e distribuidores de todo o Nordeste

Terminou neste domingo (09) em Guarajuba, no litoral norte baiano, o 2º Encontro Anual dos Agentes de distribuição do Nordeste, paralelo ao 16º Encontro Anual da Bahia (ASDAB). Desde a última quinta-feira (06), cerca de duas mil pessoas participaram do evento, que combinou negócios, capacitação e entretenimento no Vila Galé Marés Resort. Além de atacadistas e distribuidores, estiveram pressentes representantes da indústria, varejo, além de autoridades.

“Apesar das dificuldades da nossa economia, os agentes de distribuição do Nordeste demonstraram sua força e se superaram neste grande evento. O encontro é fiel na sua causa, com dois parâmetros básicos: conhecimento e negócios. Com certeza, todos que aqui chegaram, estão saindo melhores do que entraram”, afirmou Antonio Cabral, presidente da Associação dos Agentes de Distribuição da Bahia (ASDAB) – entidade que coordena a organização do evento.

Além de várias palestras, incluindo dos jornalistas Ricardo Boechat e Eliane Cantanhêde, o encontro contou com uma feira de negócios, onde dezenas de indústria e fornecedores de serviços apresentaram novidades, inclusive novos produtos, além de estreitarem relacionamento e gerarem novas oportunidades de negócios.

O Nordeste representa cerca de 25% do faturamento nacional do segmento, que é de cerca de R$ 260 bilhões, segundo estimativa da consultoria Nielsen (2017). Na Bahia, as mais de 600 empresas do ramo representam aproximadamente 5% do mercado nacional, gerando cerca de 55 mil empregos. A frota baiana, de mais de 13 mil veículos, atende a quase 90% do varejo alimentar independente e dos pequenos mercados, além de 40% dos mercados médios, 85% dos bares e 45% do mercado fama-cosmético, nos lugares mais longínquos do país.

Setor - O presidente da Associação Brasileira dos Atacadistas e Distribuidores (ABAD), Emerson Destro, presente no evento, falou sobre as expectativas do segmento. Para ele, tendo em vista os resultados acumulados no primeiro semestre, vai ser difícil conseguir um crescimento real este ano. “Mas, sendo otimista, já que estamos indo para o final do ano e com a definição do novo governo, talvez fechamos no zero a zero em termos reais”, disse.

Com relação à expectativa do novo governo, Destro acha que quem assumir terá que ser propositivo. “Terá que fazer alguma coisa, pois a sociedade não suporta mais esta situação de inércia e indefinições, que estão fazendo com que a roda pare de girar. Temos que acreditar que mudanças virão e virão logo. Será um processo gradual de retomada, mas ações serão necessárias já na largada”, declarou.

Assessor de Comunicação - Jornalista Pedro Carvalho

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