Auxílio-doença: governo quer economizar R$ 17 bilhões cancelando fraudes
O governo federal pretende economizar R$ 17 bilhões até o
fim de 2018 com o cancelamento de auxílios-doença que estão sendo pagos de
forma irregular e com a restrição de novas concessões. O balanço parcial da
revisão no programa, que começou em agosto do ano passado, registra uma
economia de R$ 3 bilhões, de acordo com dados do Ministério de Desenvolvimento
Social (MDS), medidos até julho/2017, segundo informações do Estadão.
O auxílio doença é um benefício pago a trabalhadores que,
por conta de enfermidade ou acidente, fiquem temporariamente incapazes de
trabalhar. Mas, peritos do INSS detectaram fraudes que fazem com que o
pagamento seja efetuado por anos a fio. Os casos incluem uma mulher que obteve
o auxílio por gravidez de risco e que ainda recebia o benefício cinco anos
depois. Ou de uma pessoa que quebrou a perna e recebia o benefício havia 12 anos,
mesmo depois de a fratura ter sido corrigida.
O pente-fino deve ser concluído até dezembro de 2018. Do que
já foi cancelado até agora, o governo concluiu que cinco doenças são as mais
recorrentes entre os auxílios irregulares: transtorno de disco da coluna, dor
lombar, depressão leve, alterações no nervo ciático e paniculite (inflamação na
pele).
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