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Embasa reúne multidão para discutir futuro do saneamento de Caldeirão Grande

Uma multidão compareceu a uma reunião pública promovida pela Embasa na sede municipal de Caldeirão Grande na noite desta quinta-feira (08). O evento foi realizado na sede da Universidade Paulista e teve como objetivo explicar sobre os serviços oferecidos pela empresa no município e discutir a intenção da Prefeitura Municipal em assumir o abastecimento de água local. Estiveram presentes gestores e técnicos da empresa, representantes do poder público municipal e lideranças comunitárias.

Durante o encontro, o engenheiro civil e gerente regional da Embasa, Vinícius Araújo, apresentou um breve histórico acerca do fornecimento de água em Caldeirão Grande, os investimentos realizados e os avanços alcançados no atendimento à população. Atualmente, 84% das residências do município dispõem de água encanada tratada e de qualidade ofertada pela Embasa. “Este avanço é fruto de um grande esforço da empresa e do Governo do Estado através do programa Água para Todos”, ressaltou Vinícius, que ainda destacou o andamento de obras importantes que vão beneficiar o município através do Sistema Integrado de Ponto Novo.

“O momento foi oportuno para o público presente conhecer melhor a estrutura da Embasa e os seus esforços em atender a população do município, mesmo em um momento de crise hídrica”, afirmou o vice-prefeito do município, Carlos Augusto.

Contratualização

A Embasa é responsável pelo abastecimento de água há 36 anos em Caldeirão Grande. O contrato vigente entre o município e a embasa vence em julho deste ano. No mês passado, a Câmara de Vereadores aprovou um projeto do executivo que cria a Empresa Municipal de Água e Saneamento. Na opinião do Químico e superintendente de Operação da Embasa da região Norte, Raimundo Neto, a rescisão do contrato e a assunção dos serviços pelo município poderá gerar conseqüências graves à população. “É importante reconhecer as dificuldades que o município terá em dispor de uma equipe qualificada, de fornecer água com regularidade em tempos de escassez dos recursos hídricos, além de possuir poucos recursos próprios e baixa capacidade de investimentos”, explicou Neto, que também ressaltou a capacidade técnica da Embasa adquirida ao longo de 45 anos de atuação no estado. Experiências mal-sucedidas de municípios que assumiram os serviços de saneamento foram exemplificadas pelo assessor da Diretoria da Embasa do Interior (DI), Cláudio Fontes, durante o encontro.

Para explicar como ocorrem as relações contratuais entre as concessionárias e o poder concedente e os passos necessários até a assinatura do contrato de programa entre entes federados, a engenheira sanitarista e ambiental e gerente de Negociação da empresa, Maria Valéria Ferreira, apresentou detalhes da legislação que norteia o assunto e esclareceu à população sobre como se dará o processo de transição caso o contrato seja de fato rescindido.

Atenciosamente

Assessoria de Comunicação da Embasa

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