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Bahia Pesca apresenta sistema de piscicultura para o semiárido

A Bahia Pesca (empresa vinculada à Secretaria de Agricultura) anunciará, em Fortaleza, uma tecnologia adaptada pela empresa para a produção de peixes. Trata-se da piscicultura em sistema bioflocos. O novo método de produção permite que os produtores baianos – especialmente aqueles localizados no semiárido – possam ter “fazendas” de peixes mesmo em locais com baixo suprimento de água. O sistema permite que o produtor passe até seis meses sem precisar renovar a água de seus tanques.

O processo será demonstrado para produtores e pesquisadores de todo o Brasil durante a Fenacam (Feira Nacional do Camarão), que acontece entre terça e quinta-feira (22 a 24 de novembro) no Centro de Eventos do Ceará, das 14h às 22h. A Bahia Pesca estará com um estande no local para apresentar aos investidores de todo o mundo as oportunidades de investimentos na Bahia. Técnicos da empresa estarão à disposição para explicar como funciona o sistema e seus benefícios.

O presidente da Bahia Pesca, Dernival Oliveira Júnior, explica que “o sistema permite a utilização de uma água imprópria para consumo humano, mas apropriada para dar uma alternativa de renda e alimento para o sertanejo. Ao contrário do que disse a música, o sertão não virou mar, mas vai dar peixe”.

“Este sistema chega como uma nova alternativa para regiões que atravessam um longo período de estiagem. Diante do grande potencial da Bahia para a produção de pescado, o governo do Estado não mede esforços e vem empreendendo e intensificando ações para estruturar a atividade pesqueira e tornar o Estado autossuficiente na produção. A apresentação desta nova tecnologia, implementada pela Bahia Pesca, demonstra o nosso comprometimento com o acesso às novas técnicas, o aumento da renda e a promoção de melhorias na qualidade de vida dos produtores”, declarou o secretário da Agricultura, Vitor Bonfim.

O sistema bioflocos
A tecnologia de bioflocos consiste na técnica de cultivo que estimula o crescimento de bactérias que fazem a assimilação em biomassa bacteriana, formando aglomerados compostos por restos de fezes e ração, bactérias e outros microrganismos. “Essa técnica reaproveita a água do sistema e permite a diminuição de gastos com a renovação da água, reduzindo o consumo e o impacto ambiental, e aumentando a eficiência e a sustentabilidade da produção”, explica o gerente de projetos da Bahia Pesca, José Sanches Júnior.

A Bahia Pesca prevê a instalação, em cidades do semiárido, de tanques-lona com capacidade para 20 mil litros de água, que serão povoados com tilápias, peixe de fácil manejo e ótima adaptabilidade. Cada tanque será capaz de produzir, por ano, 3600 quilos de peixes. A Bahia Pesca está em fase de captação de recursos para a implantação dos sistemas nas comunidades rurais do estado.


O benefício
“Com o sistema tradicional de piscicultura, a água utilizada nos tanques precisa passar por constante renovação. Entre 3% e 10% da água precisa ser trocada diariamente. Já com o sistema de bioflocos, esta água só precisa ser trocada a cada seis meses, tempo de duração de um ciclo de produção”, explica o gerente de projetos.

ASCOM BAHIA PESCA

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