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Durante fórum, Adapta Sertão apresenta 10 anos de parcerias e resultados de suas ações no biênio 2014-2016

Na terça-feira, dia 18 de outubro, aconteceu na cidade de Pintadas o Fórum Adapta Sertão 2016, reunindo representantes do poder público estadual e municipal, ONGs, Cooperativas e agricultores para dialogar sobre as ações desenvolvidas pelo Projeto ao longo dos seus 10 anos de existência e suas diversas ações durante o biênio 2014 a 2016.

No Fórum foram celebrados os 10 anos da iniciativa que desde o ano 2006, vem trabalhando junto a uma coalização de organizações, pesquisando e desenvolvendo ações para tornar as famílias da agricultura familiar da região semiárida mais resilientes e adaptadas à mudança do clima, além de apresentar perspectivas para os próximos dois anos.

“Já fazem 10 anos que estamos nessa caminhada e tivemos que envolver diversos atores, públicos e privados, e nós agricultores temos uma grande responsabilidade pois só nós produzimos alimentos, e o Adapta Sertão com suas parcerias nos proporciona melhorias para o aumento da produção.” Disse Nereide Segala Pres. do Cons. Adm. da Coop. Ser do Sertão.

Os Fóruns Adapta Sertão tem como objetivo disseminar o conhecimento adquirido através da experimentação de campo e da pesquisa cientifica e indicar caminhos para mudanças estruturais na cadeia de valores da agropecuária local, engajando diferentes atores do setor publico, privado e do terceiro setor a partir de uma analise das soluções tecnológicas que tem comprovado funcionar na prática. Neste fórum especificamente, o objetivo foi apresentar os resultados da pesquisa cientifica e da implementação do sistema produtivo MAIS (Módulo Agroclimático Inteligente e Sustentável) através do projeto de Assistência Técnica e Extensão rural (ATER) por meio de convênio com a CAR (Companhia de Ação Regional) e coordenado em parceria com o projeto do FUMIN (Fundo Multilateral de Investimentos) do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e executada a assistência técnica pela cooperativa Ser do Sertão.

Segundo um dos coordenadores do Adapta Sertão, Joselito Barbosa, os bons resultados da iniciativa são graças a dedicação dos técnicos (as) e da crença dos produtores.
“Nós temos que agradecer aos técnicos que se dedicaram para que esse projeto desse certo, colocando de fato a "mão na massa" com muito comprometimento. E também agradecemos aos agricultores pois sem eles não teríamos resultados. Eles acreditaram na proposta do projeto, e mesmo com pouco dinheiro no banco conseguiram investir na propriedade, acreditando que iria dar certo.” Disse Joselito.

Durante este fórum também aconteceu o lançando das publicações do relatório sobre os impactos das mudanças climáticas no território da Bacia do Jacuipe e na Bahia elaborado em parceria pela Universidade Estadual de Campinas, e os manuais do MAIS Leite, MAIS Cordeiro e MAIS Pasto com Caatinga. E para o coordenador técnico do Adapta Sertão Daniele Cesano o fórum representou o fechamento de um ciclo.“A cada 5 ou 10 anos na vida, tem-se um novo ciclo e eu acho que esse fórum fecha um período no projeto. Foram 10 anos de pesquisas aplicadas e de testes e hoje é com muita honra e satisfação que podemos dizer de ter chegado na consolidação de um modelo produtivo de resiliência climática que é o MAIS. Daqui para frente vamos partir para disseminar e aprimorar o MAIS em parceria com o maior número de entidades possível no nível estadual, regional e internacional, tornando o modelo realmente de domino publico para que possa ser uma importante ferramenta de transformação de vida das famílias produtoras e sobretudo para criar a resiliencia necessária para enfrentar as mudanças climáticas.” Disse Daniele. Outros resultados de ações desenvolvidas pelo Adapta Sertão também foram apresentados no Fórum, como o IPF (Integração Pasto Floresta) que busca a recuperação do bioma caatinga através do consorciamento com o pasto, os trabalhos realizados junto a COOPES (Cooperativa de Produção da Região do Piemonte da Diamantina) para promover a cultura do licuri com a contemplação de uma máquina para extrair o olho dessa amêndoa e gerar mais renda e promover a preservação da espécie, além dos trabalhos desenvolvidos junto a cooperativa Ser do Sertão que busca finalizar a construção, adequação e certificação da fábrica de polpas de frutas nativas do território.

Ascom Adapta Sertão

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