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Vasta biodiversidade, formações rochosas e cachoeiras são marcas do Vale do rio Itapecuru‏


São 1.050 quilômetros desde a nascente, nos contrafortes das serras da Crueira, Itapecuru e Alpercatas, até a desembocadura na baía do Arraial, ao sul da ilha de São Luís. Esse é o rio Itapecuru, genuinamente maranhense, que percorre cerca de 16% das terras do Maranhão – limitando-se ao sul e leste com a bacia do rio Parnaíba através da serra do Itapecuru, chapada do Azeitão e outras pequenas elevações; ao sudoeste e oeste com a bacia do Mearim; e ao nordeste com a bacia do Munim.

O rio Itapecuru está inserido no Vale do Itapecuru, que tem superfície de 52,5 mil km², um total de 55 municípios e população de 1.622.875 habitantes, de acordo com o IBGE. Desses municípios, 20 estão totalmente dentro da bacia, e os demais 35 estão parcialmente inseridos no vale – ou seja, parte de seus territórios extrapola os limites da bacia hidrográfica.

Os principais afluentes do rio Itapecuru são os rios Alpercatas, Corrente, Pericumã, Santo Amaro, Itapecuruzinho, Peritoró, Tapuia, Pirapemas, Gameleira e Codozinho. Ele atinge sua foz ao chegar à baía do Arraial através de dois braços: Tucha, o principal, e Mojó, o secundário. Após cumprir seu percurso, deságua no Oceano Atlântico.

A vegetação predominante nas margens do rio Itapecuru é a palmeira de babaçu, mas também é possível encontrar tucum, macaúba, burití e buritirana. É comum encontrar árvores frondosas como ingazeira, pau pombo, aroeira, jatobá, bacuri, catinga-de-porco, maçaranduba, jatobá, piquí, cedro, sapucaia, tamarindo, timbó, gameleira, mulundu, araçá, sucupira e fava-danta.

Os animais predominantes na bacia são de pequeno porte, como paca, tatu, mambira, cobra, jacaré, camaleão, tiú, jabutí, guaxinim, macaco, cotia e raposa. Os pássaros nativos da região são sabiá, bem-te-vi, pica-pau, juriti, rolinha, xexéu, bico-de-agulha, nambu, gavião, garça, jaçanã, marreco, anum, chico-preto, bigode, bico-de-brasa, vimvim, pipira, sangue-de-boi, joão-de-barro, galinha-d’água, frango-d’água, socó e martim-pescador.

As espécies de peixes mais comuns na bacia do Itapecuru são piaba, piau-cachorro, pacú, curimatã, mandi-açu, bicudo, mandi-liso, cachorro, pescadinha, piau-de-coco, tubi, calabanje, bagre, viola, boi-acari, sarapó cascudo, serra, grangiola, cachimbo e camarão.

Os moradores do Médio e Baixo Itapecuru habitualmente usam os primeiros vinte metros das margens para plantação de culturas de feijão, milho, melancia, maxixe e quiabo. A proximidade com a calha do rio é o fator preponderante neste uso do solo, pois a irrigação é feita manualmente.

Chapada das Mesas 

Encravada no Vale do Itapecuru, a região Sul do Maranhão abriga um cenário natural mágico e grandioso. Afastada do litoral, em meio à vegetação característica do cerrado brasileiro, é possível encontrar paisagens deslumbrantes, serras azuis, florestas de buritizais e águas cristalinas que nascem nas montanhas rochosas para formar deliciosas cachoeiras.

Em meio à vegetação exuberante estão depositados os mais belos segredos: cachoeiras maravilhosas e até pinturas rupestres. O relevo da Chapada das Mesas exibe curiosas formações rochosas, semelhantes a gigantescas esculturas naturais.

Começa na altura do município de Barra do Corda, famoso por seus rios de águas cristalinas e tribos indígenas; passa pelo Parque Estadual do Mirador, onde está uma das maiores áreas preservadas de cerrados da América do Sul; desce até Riachão, Carolina, Balsas e Alto Parnaíba, no extremo sul do estado, já na fronteira com Piauí e Tocantins.

O município de Carolina, a 820 km de São Luís e a 220 km de Imperatriz, concentra as maiores atrações, mas novos paraísos estão sendo descobertos nos municípios de Riachão e Balsas. São dezenas de cachoeiras espalhadas pela Chapada das Mesas, como a de Santa Bárbara e a de Itapecuruzinho. Mas a mais espetacular é a cachoeira da Pedra Caída, onde uma queda d’água de mais de 50 metros despenca entre imensos paredões de rochas.

Com mais disposição, o sertão maranhense convida a aventuras inesquecíveis. Para alcançar outras cachoeiras famosas é preciso enfrentar as areias do caminho, mas as surpresas compensam qualquer sacrifício. As opções variam do lazer à aventura: apreciar a paisagem, olhar as estrelas na noite, passear pelas matas, acompanhar rios de água cristalina pelas montanhas, tomar banho em cachoeiras energizantes, ou então seguir com a turma do trecking ou do rappel para aventuras e desafios inesquecíveis. O acesso rodoviário é possível pelo município de Carolina; e o aéreo, por fretamento.

Fontes: 

- portal oficial de Turismo do Maranhão: http://www.turismo-ma.com.br/ 
- estudo publicado no site da ABRH, feito conjuntamente por pesquisadores da CAEMA e da UFMA : https://www.abrh.org.br/SGCv3/UserFiles/Sumarios/2c1f60fd714a197e11d1f3aaa01df443_0916af059c5d0568db4d9bb8792ca4c1.pdf

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