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Rede Estadual: Ano letivo começa dia 10 com data marcada para paralisação


Uma paralisação nacional está marcada para acontecer nos próximos dias 17, 18 e 19. A informação foi confirmada, na sexta, 7,  pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato), Rui Oliveira.
Segundo ele, a paralisação foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, com o objetivo de cobrar da Câmara de Deputados, em Brasília, a aprovação do projeto de lei que cria o Plano Nacional de Educação (PNE).
“Vamos enviar uma caravana para Brasília. O PNE precisa ser votado até março, senão não será votado este ano”, afirma o sindicalista.
Se aprovado pela Câmara e acatado pela presidência da República, que precisa sancionar o projeto, o PNE amplia progressivamente o investimento público em educação até  atingir, em dez anos, a meta de 10% do Produto Interno Bruto (PIB).
Em nota, a Secretaria da Educação (SEC) afirmou que “as aulas perdidas durante a paralisação serão repostas, cumprindo-se os 200 dias letivos no calendário escolar”. O ano letivo 2014 será encerrado em janeiro de 2015.
A SEC informa, ainda, que o Colégio Estadual Mestre Paulo dos Anjos (Bairro da Paz) passa por reformas e, por isso, não terá as aulas  iniciadas segunda-feira. As obras têm previsão para terminar em dez dias.
Eventos
Durante a paralisação, os professores realizarão atividades relacionadas à categoria. A agenda começa no dia 17, quando a APLB  promove debate sobre o plano de carreira dos educadores. No dia 18, uma manifestação acontece às 9h, na praça da Piedade.
No dia seguinte, haverá  outro debate, com o tema 50 Anos de Resistência à Ditadura Militar.
Local e horário dos eventos dos dias 17 e 19 ainda não estão definidos. Ainda de acordo com Rui Oliveira, a categoria negocia benefícios com o governo estadual. Segundo ele, uma rodada de negociações aconteceu na quinta, 6, e outra deverá acontecer na próxima terça-feira, às 15h, na sede da Secretaria da Administração.
Passivo
A discussão gira em torno do reajuste salarial. “Fizemos duas propostas: um reajuste linear [igual ao dos outros servidores] mais ganho real ou um reajuste linear mais promoção”, detalha.
Além disso, a categoria pleiteia a oportunidade de sentar para barganhar o pagamento da unidade real de valor (URV), passivo trabalhista devido pelo estado aos servidores desde março de 1994, quando o cruzeiro real foi substituído pelo real. 
A Tarde

Um comentário:

  1. aff descaso com os professores e que se repercutir novamente este ano letivo. ja tou vendo os alunos em dezembro tirando do bolso para paga moto taxi e taxi pq a secretaria do trasporte não oferecê pq o ano letivo do município começa antes do estadual que aprovo as revindicações pelo sindicato mais acho que alguém tinha que garanti o direito do aluno tbm depois das greve

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