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Polícia identifica atirador que matou 4 durante missa na Catedral de Campinas-SP


A Polícia Civil confirmou na tarde desta terça-feira (11) que o atirador que matou quatro pessoas durante uma missa na Catedral Metropolitana de Campinas (SP) é Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, que tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) registrada em Valinhos (SP). Ele cometeu suicídio após o crime e outras quatro pessoas ficaram feridas após serem atingidas por disparos.

O delegado José Henrique Ventura disse que já foi apurado pela Polícia Civil que Euler chegou a fazer tratamento de depressão. O atirador morava com os pais, não trabalhava desde 2015 e tinha, de acordo com ele, um "perfil estranho".

Segundo a polícia, a profissão do atirador era analista de sistemas, mas na ficha de identificação civil dele consta que ele era publicitário. Grandolpho não tinha antecedentes criminais, mas, por outro lado, registrou boletins de ocorrência por perseguição e injúria. As datas não foram confirmadas.



O que já se sabe sobre o ocorrido:

Um homem entrou armado na Catedral, por volta das 13h;

Uma missa havia começado por volta das 12h15;

Ele sentou em um dos bancos da igreja e, ao final da celebração, disparou cerca de 20 tiros;

Ele matou quatro pessoas, deixou quatro feridos e cometeu suicídio na sequência;

A motivação do crime é investigada pela polícia;

Os feridos foram levados ao Mário Gatti, Beneficência Portuguesa e Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp – o estado de saúde de cada um deles não foi divulgado;

O delegado do 1º Distrito Policial, Hamilton Caviola Filho, viu imagens do circuito de segurança dentro da igreja no momento da ação. Ele estima pelo menos 20 disparos.

“Ele sentou a uns dez metros para a frente da porta. Ele não entrou atirando, primeiro ele senta em um banco”, afirma. De acordo com o delegado, logo após a entrada do atirador, três pessoas sentaram no banco atrás dele e foram as primeiras a serem atingidas. Entre elas, uma morreu.

“A maioria idosos, pessoas inocentes, e ele [suspeito] acabou disparando contra todas essas pessoas. A cena é desesperadora, uma tragédia muito grande”, diz o guarda Alexande Moraes.

Os mortos não foram identificados e a polícia investiga a motivação do crime. A princípio, a informação recebida pela EPTV é de que houve um assalto antes, mas autoridades negaram.

“As vítimas não foram identificadas ainda. Socorremos quem poderia ser socorrido e investimos em quem nós achamos que poderia retornar do quadro grave […] Não temos informação sobre motivação e sobre quem são as vítimas”, explica o bombeiro Alexandre Monteiro.

G1 Campinas

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