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Projeto Ciranda Rural com a Ronda Maria da Penha reforça combate à violência contra mulheres do campo

Garantir a segurança e assegurar os direitos das agricultoras familiares, assentadas, quilombolas e marisqueiras, com ações preventivas e integradas de enfrentamento e combate à violência cometida contra as mulheres do campo, esses são os objetivos do projeto Ciranda Rural com a Ronda Maria da Penha, lançado pelo Governo do Estado, nesta quinta-feira (03), no Teatro Municipal de Ilhéus, Território Litoral Sul.

O comandante geral da Polícia Militar (PM), Anselmo Brandão, prestigiou o evento e informou que a Ronda Maria da Penha já atua em Salvador e, nos bairros em que ela foi instalada, houve uma redução de 80% dos casos de violência doméstica: “A importância desse projeto é que estamos dando continuidade ao que há dois anos e meio criamos no governo Rui Costa. A Ronda Maria da Penha, só existia no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Hoje, este projeto é referência nacional. Estamos levando profissionais para conscientizar essas mulheres, não só pela importância das denúncias, mas pelos seus valores, enquanto mulher”, explicou o comandante.

Representando o secretário da SDR, Jerônimo Rodrigues, a superintendente de Políticas Territoriais e Reforma Agrária (Sutrag/SDR), Fernanda Silva, destacou que nesse primeiro momento, a Ciranda vai atender 3500 mulheres dos 27 territórios de identidade da Bahia: “É um projeto integrado de promoção dos direitos das mulheres com ações de sensibilização, diálogo e conscientização com o homem e a mulher do campo em relação à violência”, afirmou a superintendente.
Serão realizadas 54 oficinas educativas com temas como Relações Interpessoais, Relações de Gênero e Conhecimento Prático da Lei Maria da Penha. A primeira Ciranda com a Ronda Maria da Penha acontece nesta sexta-feira (4), no Assentamento Frei Vantuy, em Ilhéus.

A secretária de Políticas para as Mulheres (SPM), Julieta Palmeira, chamou atenção para o fato de que “a violência contra a mulher é uma questão de urgência pública, pois elas estão morrendo por machismo. Matar não é amor! A Ciranda Rural impulsiona o enfrentamento da violência nas áreas rurais e representa a extensão da vontade do governador Rui Costa de assegurar os direitos de todas e todos”.

Coordenação e Parcerias
“Mulher não gosta de apanhar e em briga de marido e mulher tem que meter a colher” essa foi a afirmação da Major Denice Santiago, que coordena o Projeto Ronda Maria da Penha em Salvador e está dando apoio para a implantação no meio rural baiano.

Já a secretária de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Fabia Reis, pontuou que “a Ciranda possibilitará maior aproximação com as mulheres rurais e tradicionais num processo de formação, capacitação e empoderamento dessas mulheres através de informação, discutindo a lei Maria da Penha, os processos de inclusão produtiva, empreendedorismo, vinculando isso a toda subjetividade feminina para superação da violência em todas as suas formas”.

A Ciranda Rural com a Ronda Maria da Penha é uma iniciativa da SDR, em parceria com as secretarias de Segurança Pública (SSP), da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), Sepromi e SPM.

Participaram da solenidade de lançamento do presidente da Bahia Pesca, Dernival Oliveira, que na ocasião representou o titular da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri), Vitor Bonfim, a diretora da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), Celia Watanabe, a deputada estadual Ângela Souza, o prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, agricultores, assentados e autoridades da sociedade civil.

Fotos de André Frutuôso (SDR)
Assessoria de Comunicação

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