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Desabafo - O nojo de 2018

"Antes de algumas indagações, precisa-se saber se o cidadão de bem conhece ou já ouviu falar do “nojo” que se aproxima. Assim não fica somente a indignação, mas muito além fica a falta de informação e a falta de conhecimento por uma boa parte da população, o “nojo” esta próximo.

O cidadão encontra-se indignado nos tempos atuais porque os seus preceitos e conhecimentos estão na contramão. Inclusive da constituição porque no preâmbulo da mesma aponta: “Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL”. 

Não obstante o povo clama por um salário digno, plano de saúde digno, educação digna, enfim, mas permanecemos a merecer dos salários exorbitantes daqueles que seriam representante do povo. Assim afirma nossa constituição federal de 1988, para aqueles que não conhece é a nossa Carta Magma das leis brasileiras. “Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.

Pois bem, você que já ouviu ou já praticou lembre-se que em suas mãos encontra-se a nação brasileira e futuro de seus descendentes. As dimensões constitucionais que se encontram explicitas na constituição são relativas a igualdade e a justiça bem como aquelas que estão expressas implicitamente, a saber, razoabilidade e finalidade - esta relaciona com o interesse público no sentido amplo e estrito da lei. Porém, nosso direito de impetrar um mandado coletivo esta sucumbido pelo poder mascarado da ditadura que almeja a se comparar a democracia, mas o que é democracia em pleno século XXI? Objetiva-se que você reflita sobre o que vem sucumbindo os seus direitos ou até mesmo seus deveres. Já imaginou? Retirar até mesmo suas obrigações, ou você não ficaria feliz numa emenda constitucional argumentando que você tinha o livre arbítrio em ir a urna ou ficar em casa com sua família, afinal querem reduzir o tempo de almoço, livre para esta produzindo capital. “Mas não se admire se um dia um beija flor invadir a porta de sua casa der um beijo e partir”, foi o seu representante, o mesmo que lhe representa nas duas casas que envia esse singelo presente, relembramos o presente de Tróia, ou seja, a história nos remente para simples imaginação e não pra simples fatos concretos que acontecera e acontece no dia a dia? O “nojo” se aproxima, sabe-se que o determinante é minar sua vida particular, seu blog seu site seu sap. E até seu facebook com promessas e mais promessas, mas representar aquilo que estar expresso no início da constituição somente nas contas da suíça. Você não desejaria uma ajuda de custo em euros? Cuidado seu nome pode aparecer na lista dos beneficiados dos aposentados nos próximos anos. Assim, nossa população precisa ter conhecimento de seus direitos e obrigações, caso contrário, viveremos a depender de uma situação patriarcal em todos os âmbitos sócias.

Como se vê, a sociedade vive num profundo “nojo” daqueles que supostamente o representaria “no poder emanado do povo”, ou equivaler a essa tristeza profunda, esse pesar, esse desgosto vivido nos dias atuais. Desta maneira, merece uma reflexão por parte dos benditos representantes ou deixar na mão dos representados, porque na sociedade grega o povo que decidia na cidade. Mas será que nosso povo do século XXI com tantas ostentações, tantos conhecimentos, esqueceram de se admirar? E cadê o espanto? Ou tudo virou normalidade?"

Cláudio Dorotéo
Licenciatura Plena em Filosofia
Técnico em Segurança do Trabalho – DRT- 9490

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